terça-feira, 22 de julho de 2014

A Mão Esquerda de Deus - de Paul Hoffman

Oi! Estou de vota falando um pouco do primeiro livro da trilogia A Mão Esquerda de Deus, um épico incrível e muito divertido, cheio de aventura, ação e com doses certas de suspense. Vem comigo!
Este capítulo da trilogia nos leva a um mosteiro localizado no meio do nada e com regras extremamente cruéis. Neste mosteiro, há um número grande de garotos que são torturados treinados para uma possível batalha contra um inimigo antigo. Os garotos chegam a este mosteiro após serem vendidos por seus pais enquanto ainda são crianças pequenas e, a partir daí, começam a treinar exaustivamente para formar o exército dos monges.
Os meninos não podem conversar ou ter amigos no lugar, senão sofrem punições dolorosas. Se quebram alguma regra ou fazem algo que intimide algum monge ou faça com que a esperança naquele lugar apareça, são punidos severamente. A morte ali é apenas mais uma ferramenta para deixar os garotos com medo e andarem na linha. Às vezes, são punidos apenas porque alguém quer. A alimentação é extremamente precária e horrível. Dormem em quartos enormes e cheios de garotos, com toque de recolher e tudo. Também não tem acesso a informação, conhecimento, não sabem se existe outro lugar além daquele ou mesmo que existem pessoas de outro sexo.
Este mosteiro é praticamente o inferno para esses garotos. E os monges podem não ser o que aparentam. O lugar é gigante, os meninos e mesmo alguns monges não tem acesso a todas a suas alas. Há lugares que somente alguns monges específicos pode transitar.
Nesse ambiente hostil, cresceu Cale, um garoto que se tornou forte e com habilidades estratégicas incríveis, e também inteligente o suficiente para ter em mente a ideia de fugir dali e tentar a sorte em um possível outro lugar. Nessa tentativa, acaba envolvendo outros garotos e, juntos, descobrem coisas que não se esperava dos monges e coisas que nunca souberam que pudessem existir. Com o que passam a saber, a esperança cresce nesses garotos, fazendo-os tomar uma decisão: fugir a qualquer custo. 
Durante a jornada desses garotos, Cale acaba se tornando o que fora treinado a vida inteira para ser, o verdadeiro anjo da morte, levando destruição e desgraça por onde quer que passe.
Cale é um personagem bastante difícil de lidar, hora o achei inteligente e perspicaz, hora burro e ignorante. Ele tem momentos de loucura, é arrogante, acha que consegue fazer o que quer, combater contra todos... Com certeza é um personagem de caráter extremamente complexo. Os demais personagens são tão bem construídos quanto Thomas. O enredo envolve e, apesar de alguns pontos massantes, é fácil de se apegar e não parar de ler. O autor fez um trabalho incrível com esta obra. É cheio de ação, fantasia, suspense, traições e reviravoltas.
Achei o livro muito bom, só que eu esperava encontrar algo a mais, parece que faltou alguma coisa nesse livro, o que me decepcionou um pouco. Espero que os outros livros da saga, As Últimas Quatro Coisas e O Bater de Suas Asas, consigam suprir esse vazio que o primeiro livro deixou. :s
Então é isso pessoal. Se você chegou até aqui, peço que comente e compartilhe. O Blog Paginando agradece!
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Até a próxima página!

Créditos das imagens:
http://www.lendonasentrelinhas.com.br/2010_08_01_archive.html
http://tenerdificando.blogspot.com.br/2013/05/teescrevendo-as-ultimas-quatro-coisas.html

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