terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Vamos dar uma voltinha?

Primeiro livro de Júlio Verne que tive contato e que me fez querer ler outras coisas do autor, Volta ao Mundo em 80 Dias narra a trajetória de um burguês solitário para cumprir uma aposta que pode lhe levar à falência.

No livro Volta ao Mundo em 80 Dias, um homem da alta sociedade vive sozinho em uma casa gigante e sempre faz as mesmas coisas todos os dias. É uma pessoa bastante calculista e organizada, sempre indo aos mesmos lugares nos mesmos horários. Nunca chega cedo e nunca se atrasa. Extremamente pontual. Este homem é Phileas Fogg.
Em um dia, numa conversa com um grupo de homens numa roda de jogo de cartas, entram no assunto de uma suposta viagem dando a volta ao mundo em um determinado número de dias e ele acaba realizando a aposta de que consegue realizar tal façanha em 80 dias, apostando metade de sua fortuna (a outra metade ele usaria durante a viagem). Porém, um dia antes de partir, uma quantidade equivalente à que ele apostou desaparece de um banco e ele acaba sendo o principal suspeito.
A partir daí, ele e seu mordomo, iniciam uma aventura ao redor do mundo, vivenciando grandes momentos, reviravoltas e sobrevivendo a perigos inusitados.

Júlio Verne escreve de forma que prende o leitor durante todo o livro, mas não é do tipo que você fica ansioso pelo que vai acontecer (mesmo que isso aconteça algumas vezes), mas de uma forma mais natural. Você está lendo e quer continuar lendo porque a história é bacana e você sabe que vai ser divertido.
Os personagens são carismáticos e interessantes. O mordomo é o mais engraçado de todos, desde seu nome, Passepartout, até sua ignorância em relação ao desconhecido. Fogg é um tanto sem graça no início do livro, mas tem uma evolução grande no decorrer da história e acabamos por torcer para que ele consiga ganhar a aposta. Outros personagens passam pelo caminho deles e também acabamos por sentir empatia por eles, mas não são tão bacanas como esses 2. Há um policial, do qual não lembro o nome, considerado o vilão da história, que consegue nos fazer torcer por ele em alguns momentos e não torcer mais por ele em outros. É um misto de sentimentos.
As aventuras que acabam vivendo são bastante inusitadas e engraçadas. Passepartout nos faz rir em diversos momentos do livro, transmitindo a alegria, coragem e burrice de uma pessoa perante o desconhecido e inimaginável. Os lugares pelos quais passam também são bastante diferentes, mas que escondem coisas interessantes, e confesso que não conhecia muitos deles. E os meios de transporte que eles utilizam são dos mais variados tipos.
Pro final, o autor guarda uma pequena surpresa. Não vou comentar para não dar nenhum spoiler. Então leia!
Adorei a leitura e pretendo ler outros livros de Verne. Li na edição em ebook, domínio público, então havia muitos erros de tradução e de português. Sugiro que comprem uma edição melhor revisada, se possível.

Você já leu este livro? O que achou? Deixe seu comentário!
Até a próxima página!

*imagens retiradas da internet

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