segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A Luneta Âmbar

Marcando o fim da trilogia Fronteiras do Universo, A Luneta Âmbar conclui a jornada de Lyra da Língua Mágica em busca do Pó de forma espetacular!
Will se encontra sozinho portando a faca sutil enquanto Lyra está desaparecida. Anjos vão ao seu encontro para ajudá-lo a levar a faca para Lorde Asriel, porém, o menino não quer ir a lugar algum sem Lyra. Em uma jornada à procura da garota, Will viaja por outros mundos e quando a encontra, descobre que a Sra Coulter está mantendo-a sedada. Tudo começa a ficar mais complicado a partir do momento em que eles iniciam sua fuga, passando por situações completamente novas, resolvendo antigas questões e descobrindo o que é o  Pó, contra quem Lorde Asriel está se preparando para lutar e o desfecho desta história toda, iniciada nos arredores da Faculdade Jordan.

A Luneta Âmbar consegue concluir essa história de forma incrível! Pullman desenvolveu uma trilogia fantástica muito bem planejada e escrita. As personagens são extremamente interessantes e são movidas por algum motivo específico, que acabam se provando em algum momento do livro.
O desenvolvimento das personagens é uma das melhores coisas de todo o livro, porque conforme a história evolui, cada personagem evolui junto, de formas diferentes. Nenhum é igual à outro, a não ser em semelhanças na personalidade.
Quem merece um reconhecimento é a Sra Coulter, que acaba deixando sua índole transparecer várias coisas em diversos momentos, sem deixar pistas sobre o que ela realmente está fazendo e de que lado ela está. Esse jogo de suspense com a personagem foi muito interessante. Um dos pontos altos do livro.
Já a conclusão da história, de início, temos um caminho bem clichê, mas acaba tomando outro rumo, e surpreendendo com a finalização. E o autor soube dosar bem os momentos de aventura e emoção.
Carismáticos desde suas primeiras aparições, Lyra e Will são, praticamente, testados o tempo todo, sofrendo em decorrer dos fatos. O tom emotivo foi muito bem utilizado, sem parecer melancólico demais ou melodramático demais. Foi no ponto. O final é um tanto quanto triste, mas a teoria desenvolvida é convincente.
Somos levados de volta a lugares já conhecidos e, também, a alguns lugares peculiares. As voltas que os personagens dão, são sempre motivados e acarretam em situações de escolhas. Os perigos que cada um passa e as estratégias usadas para resolver os problemas, são, em sua maioria, diferentes e divertidas. O suspense, o tom romântico, aventuras e dramas vividos, fazem desta obra, espetacular.
O ar de aventura está presente em todo o livro. As conspirações estão em todos os capítulos. O autor brinca com os personagens de forma que só ele consegue, dando importância a cada um nos momentos certos, sem exageros. O que parece não ter nexo, acaba tendo sua importância revelada.
As perguntas levantadas no decorrer da história são respondidas, como, por exemplo, o que é o Pó, porque da luta contra o "suposto" deus, quem é este deus e porque está entrando nesta batalha, porque o Pó está desaparecendo e qual a profecia por trás da pequena Lyra.
O livro é incrivelmente fantástico!
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