quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Imagem

Sabe aquele livro que você não sabe se gosta ou não? A Imagem é um desses livros para mim. Após prolongar minha leitura ao máximo, a finalização desse livro me deixou com esse ponto de vista.
É um livro bom, com várias reviravoltas e revelações, tem uma ideia bem interessante e personagens bacaninhas. É necessário prestar muita atenção para não se perder no meio do caminho, e é fácil isso acontecer. Alguns detalhes que não forem pegos, podem deixar muita coisa confusa mais para frente.
Pelo o que o autor nos conta, esse livro é a sequência de uma outra história. Nas palavras do próprio autor, Joel G. Gomes, em entrevista para Os Livros Nossos, resume-se:

"'A Imagem' conta a história de Lucas, um jovem com um passado obscuro, que é obrigado a pactuar com uma série de horrores para que os seus segredos não sejam revelados. É também alguém com uma relação muito próxima com um dos personagens de “Um Cappuccino Vermelho”. O Lucas está preso à sua vida, à sua rotina, até ao dia em que se depara com um imagem surgida da noite para o dia. Imagem essa que só ele vê e que o obriga a colocar a si próprio uma série de questões. Será na sua busca para responder a essas questões que o Lucas irá encontrar uma forma de lidar com o seu passado e, acima de tudo, com o seu presente.
A história do Lucas é a principal, mas está longe de ser a única. Há personagens julgados mortos que reaparecem, há passados alterados, pesadelos que se tornam realidade, etc. Existe um vasto rol de personagens, cada um com a sua história, com os seus objectivos, e as linhas vão se cruzando, vão se convergindo até ao grande final.

Com o desenrolar da trama, somos apresentados à diversos personagens aparentemente sem ligação. Aos poucos, o autor vai dando liga à eles enquanto vão ganhando destaque e importância. É um emaranhado de relações e acontecimentos que, às vezes, ficamos sem fôlego! Há muita informação e muitas histórias sendo contadas, e todas elas são importantes de certa forma.
O maior defeito deste livro é a sua revisão gramatical, que ajuda a confundir o leitor. Não sei se a escrita de Portugal é muito diferente da brasileira, mas senti que muitas coisas me pareceram escritas de forma errada. Talvez o trabalho de revisão poderia ter sido melhor.
Apesar de não saber se gosto ou não do livro, achei bacana, pois me surpreendi em vários momentos. É um suspense policial que mescla elementos fantasiosos e tem um clima bem interessante. Foi bem bacana ser pego de surpresa e ler coisas que eu não esperava. Foi uma leitura agradável e interessante.
Quando encontrei este livro, estava gratuito no Kobo, se alguém se interessar, pode dar uma procurada lá.
Até a próxima página!

domingo, 9 de agosto de 2015

Maze Runner - Prova de Fogo


Passado mais de 1 ano após ler Correr ou Morrer, resolvi ler a continuação. Por mais que eu tivesse gostado do primeiro livro, não quis saber o que vinha após o labirinto. Depois de assistir ao filme, fiquei mais sem vontade de continuar essa saga, mas, um dia desses, me veio a vontade de saber o que aguardava os Clareanos.
Prova de Fogo inicia exatamente de onde terminou o livro anterior, então temos uma linearidade da história. Assim como antes, Thomas é o protagonista e somos apresentados às situações pelo seu ponto de vista. Somos Thomas mais uma vez.
Como todo mundo deve esperar, os experimentos do CRUEL não se limitavam ao labirinto e agora há uma nova fase a ser executada. Os garotos devem atravessar um deserto, uma cidade, sobreviver aos perigos e chegar ao Refúgio Seguro. Só que todos estes ambientes são bastante peculiares. Conforme avançamos na leitura, vamos descobrindo o que aconteceu com o mundo, vamos conhecendo um pouco mais sobre o CRUEL e ficamos à parte do que acontece com as pessoas infectadas com o Fulgor. Através dos sonhos de Thomas, também conhecemos mais da relação dele e de Teresa com os responsáveis pelo labirinto e por esta nova fase que devem completar.
Durante a trajetória do grupo, acontecem alguns fatos que impactam no rumo das coisas e vivenciamos alguns momentos bem interessantes, como a passagem pelos túneis da cidade. Também há vários fatores que são inseridos para testar ainda mais os sobreviventes do labirinto.
Alguns momentos não foram bem aproveitados e tinham um potencial enorme para gerar ótimos momentos claustrofóbicos e assustadores. Também, alguns elementos não foram bem explorados e se tornaram descartáveis, como o caso dos Cranks. Outras situações pareceram que foram colocadas só para preencher lacunas e acabaram ficando sem graça. Estou torcendo para que estas coisas sejam tratadas nos próximos livros, pois pareceram importantes e foram deixadas meio que de lado.
Neste livro, alguns problemas passados se repetiram, como a parca revisão e a divergência de informações que o autor nos dá. Ainda não entendi o número de clareanos que passaram pela clareira, mesmo isto sendo comentado novamente.
A motivação de tudo o que acontece aos personagens ainda não ficou muito claro, e passa ao leitor que essas coisas não tem lógica nem porquê de acontecerem. Só engolimos aquilo tudo porque, a partir do próximo livro, parece, veja bem, parece, que as coisas vão começar a ficar mais claras e entenderemos os reais motivos que incentivaram esses testes e o porque de serem feitos de tais formas. O epílogo do livro deixa isso no ar, então podemos confiar que saberemos mais sobre o CRUEL no terceiro volume.
No geral, achei um livro razoável, a história não me atraiu tanto, mas teve bons momentos. Infelizmente, o autor deixou de explorar melhor seus elementos e tornar, assim, a trama mais atraente e divertida. Pelo menos sua escrita continuou simples e fácil, tornando a leitura rápida e fluída.
O que você achou do segundo livro da série Maze Runner? Deixe seu comentário :)
Até a próxima página!!

Veja o post sobre The Maze Runner: Correr ou Morrer.

*Imagens retiradas da internet.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Leituras de Julho + Atualizações

Passamos o período de férias escolares. Para quem não estuda mais, a rotina continuou a mesma, que é o meu caso. Dentre tantas coisas para se fazer durante as férias, a leitura é uma das mais relaxantes, ideal para descansar o corpo enquanto exercita a mente. O tempo para exercitar é relativo, e mesmo que em poucas doses, sempre faz bem.
Julho foi o mês que tirei para fazer outras coisas além de ler ou jogar videogame (outra atividade que pratico bastante), mas me comprometi em terminar leituras que me eram necessárias.
Resolvi dar cabo da leitura de O Hobbit, de JRR Tolkien. Queria ler há muito tempo, logo que havia terminado O Senhor dos Anéis, mas a preguiça e a insegurança se iria gostar da leitura, me fizeram postergar ao máximo. Até que chegou o momento que vi que tinha que ler e encarar o fato. A surpresa foi muito boa, pois a leitura se mostrou ótima e muito fluída. Concluí a leitura em poucos dias. Recomendo muito.
Com a alegria em ler O Hobbit, resolvi continuar pelas aventuras da Terra Média e peguei Os Filhos de Húrin para ler. Infelizmente, a história não foi tão divertida quanto O Hobbit, mas é bem interessante, pois nos mostra uma outra era da história do mundo fantástico criado por Tolkien.
Fechei o mês concluindo a leitura de A Imagem, de Joel G. Gomes. É uma leitura complicada, pois tem muitas reviravoltas e, até quase seu final, é difícil entender o que está acontecendo. Tem muitos personagens e muitas histórias que se relacionam. Apesar da sensação de estar perdido na trama, as coisas começam a fazer sentido e tudo fica bem interessante.

Abaixo, os posts que foram ao ar no último mês:

Em julho, também, comemoramos o aniversário do blog, que completou seu 1º aniversário! Obrigado, mais uma vez, pela parceria e pelas visitas. Até a próxima página!
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